A educação desempenha um papel fundamental na história e no desenvolvimento estratégico do Brasil. Desde os primórdios, a educação tem sido um instrumento de transformação social, econômica e política, moldando a identidade nacional e influenciando o curso dos acontecimentos no país.
No período colonial, a educação estava restrita às elites, sendo utilizada como ferramenta de controle e legitimação do poder colonial. Com a chegada da Família Real Portuguesa em 1808, ocorreram mudanças significativas no sistema educacional, com a criação de escolas e instituições de ensino superior, como a Escola de Medicina e a Academia Militar, contribuindo para a formação de uma elite intelectual no país.
No século XX, a educação passou por transformações importantes, com a ampliação do acesso à educação básica e a criação de universidades públicas.
A partir da década de 1990, foram implementadas políticas de expansão do ensino superior, com a criação de novas universidades e a ampliação do acesso por meio de programas de inclusão, como o ProUni e o FIES.
Atualmente, a educação no Brasil enfrenta diversos desafios, como a desigualdade de acesso e a qualidade do ensino. Apesar dos avanços conquistados nas últimas décadas, o país ainda apresenta índices insatisfatórios de educação básica e um déficit de qualificação profissional em diversas áreas.
No contexto geopolítico, a educação é um fator determinante para o desenvolvimento estratégico do Brasil. Países com sistemas educacionais mais avançados tendem a ter economias mais competitivas e sociedades mais justas e desenvolvidas. Investir em educação é, portanto, fundamental para garantir a soberania nacional e promover o desenvolvimento sustentável do país.
Diante desse cenário, é crucial que o Brasil invista na melhoria da qualidade da educação em todos os níveis, garantindo o acesso universal e a equidade, além de promover a formação de uma população qualificada e preparada para os desafios do século XXI.
Ou melhor, reaprender, reeducar.